• Estadão
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Internacional
  • Esportes
  • Brasil
  • São Paulo
  • Cultura
  • PME
  • Jornal do Carro
  • E+
  • Paladar
  • Link

Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
Assine Estadão
formulário de busca

Startups brasileiras oferecem serviço de 'Uber de garçom'

Aplicativos como a Closeer e a My Staff conectam profissionais a estabelecimentos; empresas não têm vínculo trabalhista com os prestadores de serviço

12/06/2019 | 11h49

  •      

 Por Giovanna Wolf* - O Estado de S. Paulo

 

Leia mais

  • Neoway compra startup LegalLabs e abre área de serviços jurídicos
  • Brex recebe nova rodada de investimento e passa a valer US$ 2,6 bilhões
  • ‘Efeito Uber’ provoca revolução nos estacionamentos

A era dos aplicativos tornou muito mais fácil requisitar serviços profissionais na palma da mão: já é assim com serviços de motorista, faxina e até mesmo faz-tudo. Agora, essa ideia chegou aos garçons: no Brasil, startups já oferecem a restaurantes profissionais temporários, selecionados por meio de filtros criados com tecnologia, atendendo os estabelecimentos de acordo com a demanda desejada. 

A startup Closeer, que oferece esse tipo de serviço, começou a operar em junho de 2018 e diz que já recebeu R$ 700 mil de investimento. Segundo Walter Vieira, presidente executivo da empresa, a ideia surgiu da dor de dois sócios da Closeer, que trabalharam durante muitos anos no mercado de restaurantes e conviveram com a dificuldade de contratação de garçons. “Agora, quando o estabelecimento precisa de um garçom para atender uma demanda muito alta, como na noite de um sábado, é possível usar nosso app para solicitar um profissional", explica Vieira. 

Walter Vieira é presidente executivo da startup Closeer

Closeer

Walter Vieira é presidente executivo da startup Closeer

O aplicativo da Closeer funciona com um algoritmo semelhante ao da plataforma do Uber. Primeiro, o restaurante informa o perfil de profissional que ele quer: se precisa de um homem ou uma mulher, se o garçom precisa falar inglês, o horário de trabalho necessário, entre outras descrições. Depois de enviada a oferta, o algoritmo pesquisa em sua base e gera uma lista de com os nomes dos profissionais que mais se adequam ao pedido do estabelecimento – aqui, alguns critérios são levados em consideração, como geolocalização, experiência e a avaliação do trabalho do garçom registrada pelo app. A oferta é direcionada para o primeiro da lista, que tem até cinco minutos para aceitar o trabalho e, se ele não topar, o próximo da fila recebe a notificação.

A Closeer estabelece que os garçons devem ganhar no mínimo R$ 17 por hora de trabalho. Para usar a plataforma, os restaurantes também pagam uma assinatura de R$ 90 por mês. A Closeer recebe 15% do valor pago ao profissional – o garçom não precisa pagar pelo uso do serviço. Depois de um ano de mercado em São Paulo e mais de 400 mil profissionais cadastrados no aplicativo, a empresa expandiu nos últimos meses sua atuação para Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O plano é terminar 2019 com 20 funcionários – hoje, a startup tem apenas seis pessoas na equipe. 

Para além dos garçons

Esse mercado não se restringe à contratação de garçons. A startup My Staff também conecta bartenders, cozinheiros, recepcionistas e auxiliares de faxina para restaurantes e baladas. O aplicativo oferece até serviço para quem quer dar uma festa dentro de casa – já existem mais de 8 mil profissionais cadastrados na plataforma, que foi lançada em setembro do ano passado. 

Diferentemente da Closeer, que usa um algoritmo, a MyStaff oferece aos usuários um mecanismo de busca para seleção de profissionais. Os estabelecimentos não pagam assinatura na My Staff – é cobrada apenas uma taxa de 16% sobre o salário do prestador de serviço.

“A longo prazo, acredito que o aplicativo vai melhorar a qualidade da prestação de serviço, já que existem classificações dos profissionais na plataforma com base em comprometimento, simpatia, atenção e pontualidade”, afirmou Fernando Gaudio, presidente executivo da My Staff, em entrevista ao Estado. 

Trabalho

Essas startups não herdam somente o lado inovador do Uber: assim como a empresa do Vale do Silício, elas também convivem com questões trabalhistas. Seja nos EUA ou no Brasil, o Uber e outros aplicativos de transporte tem sido acionados na Justiça por suposto vínculo empregatício dos parceiros. Tanto a Closeer quanto a My Staff seguem a mesma linha, dizendo não têm ligação empreagatícia com os profissionais. 

A Closeer afirma há medidas no app para proteger os contratantes: o algoritmo não permite, por exemplo que um funcionário trabalhe em um mesmo estabelecimento duas vezes na semana. Já a My Staff reforça seu papel de conexão entre o restaurante e o profissional. “Há uma alta taxa de desemprego no País, e tem muita oportunidade que não está sendo preenchida por falta dessa ponte”, afirma Gaudio. 

*É estagiária, sob supervisão do editor Bruno Capelas

Motoristas do Uber protestam ao redor do mundo

  •      
Londres

Foto: REUTERS/Henry Nicholls

Nesta quarta-feira, 8, motoristas do Uber ao redor do mundo estão protestando contra a empresa. Entre outras demandas, eles pedem melhores salários e menos desativações de motoristas. Em Londres, motoristas se reuniram em frente aos escritórios do Uber.

Londres

Foto: REUTERS/Henry Nicholls

Os protestos são uma reação à abertura de capital do Uber, que acontece nesta sexta-feira, 10. A expectativa é de que as ações da empresa sejam avaliadas entre US$ 44 e US$ 50, levando o valor da empresa para cerca de US$ 90 bilhões.

São Paulo

Foto: REUTERS/Nacho Doce

O Brasil não ficou de fora da manifestação. Motoristas se reuniram no centro de São Paulo manhã desta quarta-feira, 8, para protestarem contra o aplicativo. 

Melbourne

Foto: Kristoffer Paulsen/The New York Times

Na Austrália, houve uma manifestação de cerca de 30 pessoas. Segundo o The New York Times, os funcionários do Uber receberam cartas dos motoristas com as suas reclamações

Nova York

Foto: AP Photo/Mark Lennihan

Em Nova York, motoristas do Uber e do aplicativo rival Lyft se uniram para o protesto.

Nova York

Foto: AP Photo/Mark Lennihan

"Invista em nossas vidas, não nas ações deles", diz um dos cartazes levantados por motoristas em Nova York.

Nova York

Foto: REUTERS/Shannon Stapleton

Motoristas pedem regulação da tarifa, com pelo menos 80% do valor da corrida garantido para os motoristas.

Stamford

Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP

Na cidade de Stamford, em Connecticut, nos Estados Unidos, motoristas do Uber também se reuniram.

São Francisco

O Uber pode bater recorde sendo uma das maiores arrecadações de IPO da história, ficando atrás apenas da chinesa Alibaba e do Facebook.

    Tags:

  • Uber
  • startup

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Mais lidas

  • 1.Google pagará US$ 76 milhões a publicações francesas após acordo
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2022|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente