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Opinião|Web 3.0 abre admirável mundo novo de oportunidades

Web 3.0 promete transbordar a experiência digital para o mundo físico através do metaverso

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Atualização:
Muitos apontam a Web 3.0 como o renascimento da internet Foto: Tyrone Siu/Reuters

Metaverso, NFTs, criptomoedas, tokens e contratos automáticos descentralizados são algumas das tecnologias protagonistas do momento.

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Há quase 80 anos, o primeiro computador eletrônico e digital automático, o Eniac, anunciava, com suas 30 toneladas, uma nova era na informática. A popularização, no entanto, começou a acontecer no final dos anos 1980, com os PCs e o começo da abertura da internet para fins comerciais. O período que sucedeu ficou conhecido como Web 1.0, fase marcada pela navegação unidirecional e o altíssimo custo. Ainda assim, ela preparou o terreno para a democratização do acesso à internet, que começou a dar seus primeiros passos em 2004 na Web 2.0.

Com uma via de mão dupla, e tecnologias mais interativas, a internet se tornou um ambiente propício para a interação dos usuários, produção e compartilhamento de conteúdos, dando origem aos mais variados tipos de redes sociais, ferramentas e plataformas interativas. Esse é o limite de todo o potencial da internet? Não, longe disso! Estamos caminhando para a Web 3.0, que promete transbordar a experiência digital para o mundo físico através do metaverso.

O termo metaverso se tornou popular nos últimos tempos, mas a ideia não é nova. Trata-se, basicamente, de espelhar o mundo físico no espaço digital, algo que já existe em menor escala nos jogos virtuais. Mas não apenas para jogos. O metaverso pode trazer perspectivas diversas às experiências que já conhecemos, como viagens, conferências e até mesmo transações econômicas. Nele, as pessoas podem interagir por meio de tecnologias como realidade virtual.

A Web 3.0 demanda grande poder de processamento e alta velocidade de internet, recursos que já existem e que vêm evoluindo. Ela nasce de diversas inovações, como avanços em inteligência artificial e o uso de blockchain, que permite a descentralização do controle de ativos. A Web 3.0 nasce com suporte a criptotokens, moedas virtuais, ativos digitais de propriedade auditável – como os NFTs – e contratos automáticos algorítmicos. Imagine estar num espaço virtual no metaverso com pessoas do mundo todo e comprar e vender itens virtuais – e seus correspondentes no mundo real – com um cliques, sem sair daquele ambiente.

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Muitos têm apontado a Web 3.0 como um renascimento da internet, momento em que a produção de oportunidades e o nível de retorno de investimentos em startups é tão exponencial quanto o próprio crescimento da rede.

Opinião por Felipe Matos

CEO da Sirius, vice-presidente da Associação Brasileira de Startups e autor do livro 10 Mil Startups.

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