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Por dentro das inovações em serviços financeiros

O que veremos em Fintech em 2018

08/01/2018 | 09h00

  •      

 Por Guilherme Horn

Início de ano é o momento das já tradicionais previsões do que acontecerá ao longo dos próximos 12 meses. Porém, 2017 nos deixou uma importante lição, sobre a dificuldade cada vez maior de se prever algo, num mundo tão dinâmico, ainda mais para um período que hoje podemos considerar tão longo: um ano! Afinal de contas, ninguém ousaria prever que o Bitcoin terminaria o ano valendo 20 vezes mais do que começou!
Porém, alguns movimentos parecem reunir elementos que nos permitem antever consequências no mercado. Assim, mesmo correndo o risco de fazer previsões em tempos imprevisíveis, seguem os principais itens da minha visão para 2018:

.Criptomoedas virando mainstream: pelo menos 3 das maiores plataformas de investimentos norte-americanas estarão negociando as principais criptomoedas ainda no primeiro semestre. Aqui no Brasil não deverá ser diferente. A XP já está saindo na frente.

 

.ICOs se consolidando: os ICOs devem expandir suas fronteiras, passando a servir como instrumento de financiamento de empresas em diversos estágios.

 

.ICOs reversos crescendo: os chamados ICOs reversos são uma fonte de captação de recursos para empresas existentes. É provável que vejamos dezenas deles em 2018.

 

.Regulamentação para criptomoedas: deveremos ver os primeiros países regulamentando o uso e os ganhos com criptomoedas. Até o momento, os Bancos Centrais reagiram de formas bem distintas, como pode ser conferido aqui.

 

.Fricções na jornada do consumidor em declínio: incumbentes deverão dar mais atenção à remoção das fricções nas jornadas de seus consumidores, melhorando a experiência do usuário. Será uma importante resposta ao avanço das fintechs.

 

.Open Banking  se consolidando: veremos cada vez mais instituições financeiras publicando suas APIs para que terceiros as usem. Em muitos países este movimento deverá vir antes da regulamentação.

 

.Blockchain enfrentando mais um ano de prova: não há dúvidas sobre a capacidade de transformação que a tecnologia oferece. São muitos os setores em que um elemento da cadeia é remunerado para dar confiança às transações. Este elemento, em tese, deixa de existir com a nova tecnologia. Porém, por representar uma mudança radical nos processos e na tecnologia, a implantação das redes blockchain é lenta e sofre muita resistência. Não devemos ver ainda em 2018 grandes projetos em produção.

 

.Inteligência Artificial mostrando o seu valor: veremos um número grande de startups usando Inteligência Artificial para oferecer melhores produtos e serviços ao consumidor. Os especialistas no tema serão profissionais muito requisitados e começarão a fazer parte de times com profissionais de outras áreas.

O mais interessante, entretanto, será ver um avanço no que considero ser a grande discussão do momento: criptomoedas e blockchain representam a maior transformação econômica (e política) já provocada por uma tecnologia. Sua adoção pode representar um novo modelo de economia, país, regime político, moeda. Vai muito além de uma “moeda virtual”. Aliás este é um grande erro: chamar bitcoin, que no fundo é um software, de moeda virtual. Acredito que neste ano que se inicia, o mundo terá a oportunidade de discutir este tema; de preferência, sem preconceitos e de mente aberta.

    Tags:

  • 2018
  • bitcoin
  • blockchain
  • fintech
  • tendências

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Sobre o Blog

Guilherme Horn, PhD, é um dos maiores especialistas do Brasil em serviços financeiros digitais, segmento conhecido como Fintech. Com experiência de mais de 20 anos no segmento, ele foi um dos fundadores da corretora de valores digital Ágora, vendida em 2008 para o Bradesco, e CEO e fundador da Órama, eleita pela Amazon a fintech mais inovadora do mundo em 2012. Atualmente, é Diretor de Estratégia Digital e Inovação do Banco Votorantim, Conselheiro da ABFintechs e da Anjos do Brasil, e mentor da Endeavor. Horn é também Editor do blog Finnovation e colunista da ÉPOCA Negócios. Neste blog, Guilherme vai contar os bastidores das inovações das fintechs no Brasil e no mundo.

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