Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
formulário de busca

Snapchat quer conteúdo permanente para atrair anunciantes

Empresa perdeu 5 milhões de usuários e precisa de novas fontes de receita

29/01/2019 | 15h56

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

Snapchat pode ter conteúdos que não desaparecem 

Lucas Jackson/Reuters

Snapchat pode ter conteúdos que não desaparecem 

Leia mais

  • Hit adolescente, app chinês TikTok busca expansão
  • Ações da dona do Snapchat caem 10% após saída de diretor financeiro
  • 'Redes sociais deixam sociedade mais vulnerável'

Perdendo usuários e ameaçado pela sombra de um prejuízo bilionário, o Snapchat pode estar perto de passar por mudanças bruscas em sua natureza - entre elas estariam a existência de snaps permanentes e a revelação da identidade dos autores de snaps públicos. Os novos recursos colocariam o aplicativo mais longe de sua ideia original de ser um serviço de conteúdo efêmero que preza pela privacidade de seus usuários. Por outro lado, o app do fantasminha ficaria mais parecido com redes sociais concorrentes como Instagram e Twitter. 

Segundo a Reuters, não seriam todos os conteúdos que se tornariam permanentes - snaps privados e mensagens não seriam alterados. A mudança seria aplicada apenas ao material postados na seção Our Story, que já abriga conteúdo público. Atualmente, snaps públicos podem ser visualizados por 90 dias, três vezes mais do que o prazo original de 30 dias. Ainda assim, os usuários poderiam deletar o conteúdo a qualquer momento na nova configuração. 

Além disso, a mudança também  revelaria qual conta postou determinado conteúdo no Our Story. A Snap, proprietária do aplicativo, não quis se pronunciar sobre as possíveis alterações.

Grana. Embora possa alienar usuários mais fiéis, basta lembrar o barulho que a comunidade fez quando o Snapchat mudou a interface, a mudança deixa o conteúdo do app maix próximo uma rede social tradicional, o que pode ser usado para atrair mais parceiros e anunciantes. Desde o ano passado, a Snap mantém a iniciativa "Stories Everywhere", que almeja colocar o conteúdo da empresa em lugares que vão além do aplicativo. 

Assim, o Snapchat já garante acesso a fotos e vídeos públicos de seus usuários para empresas de mídia. Quatro empresas têm acesso à ferramenta de compartilamento de conteúdo: NewsWhip, Storyful, SAM Desk e TagBoard. Essas companhias podem ver todos os snaps disponíveis publicamente, de forma semelhante às informações públicas compartilhadas hoje no Facebook e no Twitter.

De acordo com a Reuters, a natureza efêmera e anônima torna difícil a utilização desse material por organizações de mídia - já existe, inclusive, a ideia de tornar permanente snaps de celebridades. Investidores imaginam que a Snap pode atrair mais anunciantes caso o seu conteúdo pudesse ser mais aproveitado em outros sites. 

Aumentar essa fonte de receita pode ajudar amenizar os problemas da empresa. Segundo a consultoria MoffetNathanson, a Snap deve atingir prejuízo de US$ 1,5 bilhão em 2019 - ela ficaria sem dinheiro antes de 2020 ou 2021, quando a companhia projetava ter lucros. Com a presença do recurso de Stories no Instagram, a empresa passou a perder usuários - nos últimos dois trimestres fiscais, foram 5 milhões de usuários a menos. Depois de ter atingido um pico de 191 milhões de usuários, a companhia tem atualmente 186 milhões. O patamar é quase o mesmo do final de 2017. Enquanto isso, o Instagram diz ter 400 milhões de usuários.

Dessa forma, as ações da companhia derreteram. Na sexta, elas valiam apenas 40% de quando passaram a ser ofertadas na Bolsa, em março de 2017.

 

    Tags:

  • SnapChat
  • rede social

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Tendências

  • Clubhouse: conheça a rede social de áudios que caiu na boca do povo
  • Bateria, sensores e potência: saiba como escolher um robô-aspirador de pó
  • Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • Megavazamento de janeiro fez meio milhão de celulares corporativos circularem na internet
  • Pequeno mas potente, iPhone 12 mini é prova de que tamanho não é documento

Mais lidas

  • 1.O Terça Livre é só o começo
  • 2.Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • 3.Neuralink, de Elon Musk, fez macaco jogar videogame com chip no cérebro
  • 4.De olho no setor industrial, Peerdustry recebe aporte de R$ 3 milhões
  • 5.LG anuncia estilo de vida mais inteligente
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2021|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente