PUBLICIDADE

Uber lança versão mais leve do aplicativo para países emergentes

O aplicativo Uber Lite está sendo usado primeiro na Índia e ainda não há previsão se chegará ao Brasil

Por Redação Link
Atualização:
DaraKhosrowshahi é presidente do Uber Foto: Amanda Perobelli/Estadão

O Uber está lançando uma nova versão mais leve de seu aplicativo que promete economizar espaço e é compatível com qualquer telefone de entrada com sistema operacional Android. O Uber Lite estará disponível em mercados emergentes onde a conexão da internet é ruim e que possui muitos smartphones simples sendo usados. Ainda não há previsão se o aplicativo deve chegar ao Brasil.

PUBLICIDADE

O primeiro país a usar o novo aplicativo será a Índia, mas a empresa já disse que vai lança-lo em outros mercados emergentes no futuro. Ele foi criado para economizar espaço nos aparelhos e gastar menos dados e, segundo a empresa, funciona perfeitamente em conexão de internet mais lenta que a média.

O Uber Lite também será mais leve na hora de baixar. Para fazer download são gastos 5MB ao invés dos 181,4 MB necessários no aplicativo comum do Uber. O novo app estará disponível apenas para telefones com sistema Android.

Algumas mudanças foram feitas no design para diminuir o consumo, sem prejudicar a experiência do usuário.O mapa onde aparecem os motoristas se tornou opcional no novo app, o usuário também não recebe notificações como no aplicativo original. Já as áreas de suporte no aplicativo e a capacidade de compartilhar viagens com amigos e familiares, permanecem.

Início. A escolha pela Índia não é por acaso. O Uber é um dos aplicativos de transporte menos usado no país, conhecido pela sua popularidade e adesão a novas tecnologias, mas com dificuldades de conexão.

O novo aplicativo também pode ser uma estratégia do Uber para vender sua operação. Em março, a imprensa especializada divulgou que a companhia de transportes compartilhados estava em negociações para vender seus negócios para a rival Ola. Movimento semelhante foi feito pela Uber quando vendeu suas operações para a Didi, na China, e para a Grab, no Sudeste asiático.

As negociações são impulsionadas principalmente pela SoftBank, fundo de investimento japonês que tem 20% de participação do Uber. Fontes do mercado ouvidas pela imprensa americana indicam que o fundo está pressionando o Uber para diminuir suas perdas na Ásia e concentrar suas atividades nos mercados ocidentais.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.