Uber retorna à Colômbia 20 dias depois de ser obrigado a sair do país

Para retomar suas operações, empresa passou a fornecer um novo serviço de aluguel de carros já com motoristas; veja

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Por Agências
Atualização:
Protesto de taxistas fez com que justiça colombiana suspendesse operações da Uber no país. Foto: John Vizcaino/ Reuters

Uber retomou as operações na Colômbia na última quinta-feira, 20, com um novo modelo de serviço que permite aos usuários o aluguel de carros já com motoristas, apenas 20 dias após sua saída do país, devido a uma decisão de reguladores que a empresa descreveu como "arbitrária".

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A Superintendência da Indústria e Comércio (SIC), que regula a concorrência e protege os consumidores na Colômbia, decidiu em dezembro que a Uber estava "violando as regras da concorrência" e prejudicando os taxistas da região, por oferecer serviços via app.

A empresa disse em 3 de fevereiro deste ano, que considerava levar a decisão à arbitragem internacional, sob a afirmação de que a decisão violava um acordo comercial EUA-Colômbia e que os danos pela suspensão de seu serviço poderiam exceder 250 milhões de dólares.

“Buscamos novas alternativas para continuar trabalhando e ajudar a conectar as pessoas no país e também para responder ao apoio que recebemos da comunidade nas últimas semanas”, afirmou o Uber em comunicado. “Nosso novo modelo permitirá que os usuários aluguem um veículo com um motorista, sob um acordo entre as duas partes. O aplicativo será o ponto de contato que une as duas partes para formar um contrato”, afirmou a empresa.

O Uber oferecerá cinco opções de serviço, incluindo aluguel por hora e um carro econômico ou de porte grande. Ao todo, a empresa tem mais de 2 milhões de usuários na Colômbia e cerca de 88 mil motoristas.

Em nota, a empresa também afirmou que já pagou mais de 20 milhões de dólares em impostos na Colômbia e que planeja expandir seu investimento no país.

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