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Inspirada em ‘Rei Leão’, startup quer pôr grilo na dieta do brasileiro

Com alto valor proteico, inseto será base para barrinhas de "cereal" e farinhas fabricadas pela Hakkuna; startup nasceu em Ribeirão Preto, mas tem escritório em Piracicaba

17/07/2019 | 05h00

  •      

 Por Paulo Beraldo, enviado especial a Piracicaba (SP) - O Estado de S. Paulo

 

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Enquanto algumas startups se dedicam a aumentar a produtividade no campo, outras buscam alternativas para a mesa dos brasileiros com ideias ousadas. “No futuro, a gente vai comer inseto sim”, diz, sem cerimônia, o engenheiro agrônomo Marcelo Romano Teixeira. Ele é hoje o responsável pela tecnologia de produção da Hakkuna, startup que produz insetos comestíveis – o nome da empresa vem da canção da animação O Rei Leão, no qual o leãozinho Simba acaba tendo de comer grilos para sobreviver. 

No caso da startup de Ribeirão Preto, mas que conta com um escritório próprio em Piracicaba, a visão vai além da subsistência. Segundo Teixeira, o grilo é um animal rico em proteínas e vitamina B12 – tem mais gramas desse nutriente que o salmão, por exemplo. Lá fora, o bicho já é valorizado no mercado de alimentação saudável, algo que a Hakkuna quer popularizar por aqui com barrinhas “de cereal” e farinhas. 

Inseto é rico em nutrientes, diz Teixeira

Tiago Queiroz/Estadão

Inseto é rico em nutrientes, diz Teixeira

Para isso, pretende instalar uma “fazenda experimental” com criação de grilos anexa ao AgTech Garage, outro dos hubs de inovação de Piracicaba. No futuro, a startup, que já tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) também pretende atacar o mercado de alimentação animal, com uma mosca que come resíduos orgânicos. “Podemos transformá-la em proteína e vender para pecuaristas”, diz Teixeira. 

A Hakkuna é um bom exemplo do que pode se chamar de foodtech – empresa que usa tecnologia para repensar a produção de alimentos, às vezes até com ingredientes ousados. É algo que pode mudar a cara do setor. “Temos que deixar de ser o celeiro do mundo para ser o supermercado do mundo”, defende o engenheiro Paulo Silveira, criador do Food Tech Hub, iniciativa dedicada a startups do setor criada neste ano. 

Paulo Silveira, criador do Food Tech Hub 

Tiago Queiroz/Estadão

Paulo Silveira, criador do Food Tech Hub 

Sem ter um espaço físico definido, o Food Tech Hub conta com o apoio de instituições de pesquisa, como o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), além da indústria alimentícia e de uma rede internacional com integrantes em Israel, no Reino Unido e na Holanda – nos três locais, hoje já existem importantes hubs de produção de alimentos. 

"Não vejo razão para o Brasil não ser referência em alimentos. Só é preciso determinar o valor que um polo de inovação na produção de alimentos irá adicionar ao agronegócio brasileiro", afirmou Roger Van Hoesel, diretor do Food Valley, iniciativa que une startups do agronegócio e da alimentação na Holanda. 

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

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Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O AgTech Garage é um dos principais hubs de inovação que abrigam empreendedores em Piracicaba. 

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O engenheiro químico José Tomé, cofundador do AgTech Garage, um hub de inovação de Piracicaba apoiado por empresas como Bayer, Sicredi e Ourofino

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Marcelo Romano Teixeira é um dos sócios da Hakkuna, que investe em insetos comestíveis. Sua startup é residente do AgTech Garage

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Cristiano Fagundes é da Smartbreeder, empresa que saiu de Adamantina e migrou para Piracicaba. Ela está hoje no AgTech Garage.  

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Kléver Coral, superintendente da Coplacana, cooperativa que decidiu criar o Avance Hub e investir em startups 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O engenheiro Paulo Silveira, criador do Food Tech Hub 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Osmar Bambini é diretor de inovação e novos negócios da Sintecsys, focada no monitoramento de incêndios. 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Vista do parque tecnológico de Piracicaba a partir da sacada do Pulse Hub 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

João Castro, da AgroclimaPro, startup de agrometeorologia criada pelo Climatempo e residente do Pulse Hub 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Guilherme Raucci, um dos diretores da Agrosmart, no Pulse Hub, criado pela multinacional Raízen. 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Fachada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", a Esalq, considerada a principal universidade de ciências agrárias do Brasil e uma das cinco melhores do mundo. 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O professor João Roberto Spotti Lopes, vice-reitor da Esalq, defende que instituição estimule o empreendedorismo entre os alunos  

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O professor titular Sérgio Pascholati, presidente do Conselho da EsalqTec, incubadora de empresas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP)

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Pedro Chamochumbi é agente de inovação do AnimalsHub, o primeiro polo dedicado apenas a startups focada em pecuária no Brasil. 

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O empreendedor Tiago Albertini, fundador da @Tech, focada em pecuária de precisão. 

    Tags:

  • Instituto de Tecnologia de Alimentos
  • Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo]
  • alimento
  • grilo
  • tecnologia
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