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Microsoft vê receita crescer 18% com serviço de nuvem 'bombando'

Maior crescimento da empresa foi na área de serviços em nuvem, a Azure, com aumento de 46% em relação ao ano passado; Bolsa reagiu timidamente ao balanço

26/04/2022 | 17h35

  •      

 Por Bruna Arimathea - O Estado de S. Paulo

Microsoft registra crescimento de lucro e receita no trimestre

REUTERS/Lucy Nicholson

Microsoft registra crescimento de lucro e receita no trimestre

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O último trimestre da Microsoft foi marcado pela maior aquisição da história na indústria de tecnologia: a compra da Activision Blizzard, de games, por cerca de US$ 69 bilhões. O movimento, porém, superou timidamente as expectativas de mercado. No relatório financeiro divulgado nesta terça-feira, 26, a companhia registrou receita de US$ 49,4 bilhões nos três meses encerrados em março, um aumento de 18% na comparação com o mesmo período do ano anterior, puxado pelo crescimento do serviço em nuvem da empresa. O lucro líquido ficou em US$ 16,7 bilhões, uma alta de 8%.

Analistas do mercado esperavam receita de US$ 49,05 bilhões, valor menor do que a expectativa do trimestre passado. Apesar de ter superado as expectativas, a performance da Microsoft no trimestre, mais uma vez, não trouxe empolgação. O resultado, inclusive, é menor do que o registrado no trimestre anterior, quando a empresa registrou receita de mais de US$ 50 bilhões e lucro acima dos US$ 18 bilhões.

Antes mesmo do fechamento do mercado, as ações flutuavam em queda de 3,3%, demonstrando a pouca confiança de um balanço extremamente positivo da empresa. Após o fechamento, as ações da empresa caíam cerca de 1%.

“No futuro, a tecnologia digital será o principal insumo que impulsiona a produção econômica mundial”, disse Satya Nadella, presidente e CEO da Microsoft. “Em todo o agregado de tecnologia, estamos expandindo nossa oportunidade e participando à medida que ajudamos os clientes a se diferenciar, criar resiliência e fazer mais com menos.”

Apesar da queda mundial na exportação de computadores — de acordo com a consultoria Gartner, o número caiu cerca de 6,8% no trimestre — a Microsoft conseguiu aumentar suas remessas em 3,9%. Além disso, a empresa também sentiu o impacto da guerra na Ucrânia, de um lado, com a ação contra os ataques cibernéticos da Rússia contra o país vizinho, e de outro, com o crescimento da área de segurança da empresa. 

Durante o período, a Microsoft também aumentou o preço do antigo Office 365, pacote de ferramentas de trabalho para computadores. Em média, os valores aumentaram de US$ 2 a US$ 4 por pacote — somente na modalidade comercial, o aumento na receita foi de 12%. No Microsoft 365 para usuários, a empresa registrou crescimento de 11% e aumento no número de usuários para 58,4 milhões. 

O Linkedin, rede social de trabalho da empresa, foi um dos produtos que apresentou maior alta de receita: 34%. O maior crescimento foi na divisão de armazenamento em nuvem, com a Azure, que aumentou em 46% em relação ao mesmo período do ano passado. O setor ainda surfa a onda da pandemia e do trabalho remoto, com mais pessoas buscando serviços para trabalharem em casa.

Games

Em relação ao setor de videogame da empresa, os serviços de Xbox, console da marca, acompanharam o movimento tímido no crescimento da empresa. A receita vinda da área aumentou apenas 4%. 

A expectativa é que os próximos balanços tragam mudanças mais significativas em relação aos games da empresa. Em janeiro, a Microsoft comprou a empresa de videogames Activision Blizzard, em um acordo de US$ 68,7 bilhões – é o maior negócio do setor de tecnologia na história, superando a compra da EMC pela Dell em 2015 por US$ 67 bilhões.

Comprando a empresa de games, a Microsoft pretende adicionar jogos da Activision Blizzard ao serviço Xbox Game Pass, que funciona como uma “Netflix de games” – a plataforma tem hoje 25 milhões de assinantes. 

A Microsoft ganhará quase 400 milhões de usuários mensais de jogos da Activision. Do outro lado, a companhia de games passa a ter acesso a infraestrutura de uma empresa com vasta experiência em inteligência artificial e programação.

    Tags:

  • Microsoft
  • economia
  • internet
  • Satya Nadella

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