No segundo dia na Bolsa, ações do Uber caem 10,75% e valem US$ 37

A empresa de transporte compartilhado sofreu o impacto das negociações entre China e EUA, o que acarretou no pior dia de negociações

PUBLICIDADE

Por Redação Link
Atualização:
Ações do Uber voltam a cair em negociação da Nasdaq Foto: Brendan McDermid/Reuters

Nesta segunda-feira, 13, segundo dia de negociações na Bolsa de Valores de Nova York, as ações do Uber desvalorizaram 10,75%.Ao fim do pregão, cada ação da companhia valia US$ 37,10, contra os US$ 45 cotados para estreia, uma queda de 17,6% no valor do papel.

PUBLICIDADE

O mau desempenho do Uber acontece desde o primeiro dia de pregão. Na sexta-feira, 10, a empresa fechou o dia negociando o papel a US$ 41,57, um banho de água fria em analistas que antes estimavam que a empresa seria a protagonista de uma das maiores arrecadações em uma oferta publica inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

Agora, a principal preocupação da companhia é que os resultados negativos sejam um reflexo da falta de confiança dos investidores em sua capacidade de gerar lucro – a própria companhia já tinha avisado que isso poderia acontecer.

Um agravante vem de antes: Por duas vezes em dois meses antes do IPO, o Uber reduziu suas expectativas de avaliação para atender às preocupações dos investidores com os crescentes prejuízos da empresa. O preço inicial das ações foi estabelecido a US$ 45 cada, sendo que a meta estava prevista para ser entre US$ 48 e US$ 55 cada papel. 

Outras empresas

O dia, porém, não foi ruim apenas para o Uber. As tensões comerciais entre China e Estados Unidos garantiram o pior dia de negociações da Nasdaq desde janeiro deste ano.

No efeito dominó, outras empresas de tecnologias que são negociadas nos Estados Unidos também foram impactadas. As ações da Lyft principal concorrente do Uber cairam 5,75%, a Alphabet, dona do Google, desvalorizou 2,77% e a Apple, criadora do iPhone, fechou o dia com perdas de 5,81%.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.