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Galaxy S21: Nova geração de celular tem suporte à caneta da linha Note

Pela primeira vez, o acessório característico da linha Note chega à família Galaxy S; os novos smartphones não virão com carregador na caixa

14/01/2021 | 12h03

  •      

 Por Giovanna Wolf e Bruno Romani - O Estado de S. Paulo

Samsung apresenta linha Galaxy S21

Samsung

Samsung apresenta linha Galaxy S21

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A Samsung revelou nesta quinta-feira, 14, a nova geração do seu smartphone topo de linha, o Galaxy S21. A família, toda equipada com o 5G, chega ao mercado em três modelos diferentes: S21, S21+ e S21 Ultra - este último marca o primeiro modelo S compatível com a caneta S Pen, marca registrada da linha Note. Nos EUA, eles custarão respectivamente a partir de US$ 800, US$ 1.000 e US$ 1.200 - por aqui, ainda não há informações sobre os valores, mas o anúncio no Brasil será feito no dia 9 de fevereiro. 

O anúncio, que costumava acontecer em fevereiro, foi adiantado este ano para a semana da Consumer Eletronics Show (CES), maior feira de eletrônicos dos EUA. “O ano de 2020 acelerou tudo no que diz respeito à tecnologia, e o smartphone tem papel protagonista dentro disso. Aceleramos o desenvolvimento da linha S porque aumentou a demanda por novas funcionalidades”, explicou Mario Laffitte, vice-presidente de relações institucionais da Samsung, em coletiva de imprensa com jornalistas brasileiros. 

Logo de cara, o que chama a atenção no design da família Galaxy S21 é a integração do espaço da câmera com a lateral do aparelho. A peça de metal funciona como se estivesse “abraçando” o celular. A tela curvada, marca registrada da Samsung, ficou mais achatada. Há também um leque de opções de cores. O S21 terá violeta, rosa, cinza, branco, prata. O S21+ terá preto, violeta e prata. O Ultra terá preto e prata. Para cortar custos, o S21 tem corpo feito de plástico, ao contrário dos outros modelos, feitos de alumínio. No total, o S21 e o S21+ custam US$ 200 menos do que modelos similares lançados no ano passado.

Uma das diferenças entre os três modelos apresentados está no tamanho da tela, todas de Amoled: o S21 tem 6,2 polegadas, enquanto o S21+ tem 6,7 polegadas. Já o Ultra tem visor de 6,8 polegadas. A taxa de atualização é de 120 Hz e ela muda de acordo com o conteúdo consumido - se você está jogando um game, por exemplo, o celular ajusta a taxa para o máximo, mas reduz quando esse desempenho não é necessário, para economizar bateria. 

E chegou a vez da caneta S Pen aterrissar na linha S. Ela será compatível com o S21 Ultra, mas não virá no kit do aparelho - o usuário poderá usar qualquer modelo de caneta que já tenha em casa, e terá a opção de comprá-la separadamente. O S21 Ultra também não terá o espaço interno de armazenamento para a caneta, como o Note, mas a Samsung pretende resolver a questão com uma capinha personalizada. A chegada do acessório indica o fim da linha Note? Ainda não dá para dizer, mas não é difícil imaginar a convergência das linhas S e Note ao mesmo tempo que a Samsung invista na linha Fold, de telas dobráveis, como sua outra linha de smartphones premium. 

Seguindo uma tendência iniciada pela Apple no ano passado, a linha Galaxy S21 também não terá carregador incluso no kit em sua versão global. Para o Brasil, a empresa ainda está estudando o cenário - vale lembrar que, por aqui, o Procon-SP exigiu que a Apple fornecesse gratuitamente carregadores para o iPhone. Na época do lançamento do celular da Apple, a instituição avisou que iria monitorar todas as grandes marcas de celulares, incluindo a Samsung, que fizessem movimento parecido. Para o Procon-SP, o discurso sustentável não cola: o que ele enxerga é uma tentativa de venda casada do acessório. 

A empresa aproveitou para apresentar a nova geração da S Pen (US$ 40) e também a S Pen Pro, versão mais avançada com Bluetooth e suporte a comandos por gesto. A S Pen Pro será lançada durante o ano e ainda não teve o preço revelado.

O Galaxy S21 Ultra terá compatibilidade com a caneta S Pen

Samsung

O Galaxy S21 Ultra terá compatibilidade com a caneta S Pen

Foco na câmera

A Samsung segue apostando em múltiplas câmeras traseiras. No S21 e no S21+, são três lentes: uma teleobjetiva de 64 MP, uma ultra angular de 12 MP e uma terceira angular de 12 MP. A frontal é de 10 MP. Os celulares gravam vídeos em 8K e podem extrair frames de 33 MP de resolução. 

O S21 Ultra, por sua vez, tem um conjunto de quatro câmeras traseiras, sendo a lente principal de 108 MP e outras três adicionais: uma ultra angular de 12 megapixels e duas câmeras teleobjetivas de 10 megapixels - uma com zoom de 3 vezes e outra com zoom de 10 vezes,  feitas para dar mais flexibilidade na hora de fotografar. E o zoom da lente principal, como o nome do aparelho diz, é "ultra": permite aproximação de até 100 vezes. 

Quanto à bateria, a bateria do S21, do S21+ e do S21 Ultra, têm, respectivamente, 4.000 mAh, 4.800 mAh e 5.000 mAh. O que muda em relação aos modelos do ano passado é a bateria do S21+, que era de 4.500 mAh. 

Em relação aos celulares de 2020, o S21 e o S21+ tiveram alguns cortes nas especificações. A resolução de tela caiu de 3.200 x 1.440 pixels para 2.400 x 1.080 pixels e a memória caiu de 12 GB para 8 GB. O Ultra foi o único que manteve resolução de 3.200 x 1.440 e memória de 12 GB. O processador de todos eles é o topo de linha da Qualcomm, o Snapdragon 888.

Novos Buds e Smart Tag+ 

Nesta quinta, a Samsung também apresentou seu novo fone de ouvido sem fio, o Galaxy Buds Pro, que custará US$ 200 nos EUA. Com um design bem discreto, o aparelho tem três microfones e promete bloquear até 99% de ruído externo. A Samsung diz que o cancelamento de ruído é inteligente, com ajuste automático por inteligência artificial - ele seria capaz, por exemplo, de desativar o cancelamento quando você começa a falar em uma chamada de voz. 

O Galaxy Buds Pro custará US$ 200 nos EUA

Samsung

O Galaxy Buds Pro custará US$ 200 nos EUA

Os fones também têm um sistema inteligente que filtra os ruídos causados por vento durante ligações, o que supostamente melhora a qualidade das chamadas. 

Outro produto apresentado foi o Galaxy Smart Tag+, um espécie de chaveiro para colocar em objetos (como uma bicicleta ou uma mala) para torná-los conectados - com isso, por meio de bluetooth, é possível rastrear e localizar os itens. O dispositivo custará US$ 30 nos EUA. 

 

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  • Samsung
  • smartphone

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