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Dona de hambúrguer vegetal, Fazenda Futuro é avaliada em US$ 100 mi

Startup recebeu rodada de aportes de US$ 8,5 milhões dos fundos Monashees e Go4it, do filho de Jorge Paulo Lemann; hoje, mais de 1,3 mil pontos de venda já oferecem produto da empresa

18/07/2019 | 18h29

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

 

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Pioneira no mercado dos hambúrgueres vegetais – feitos com alimentos como soja e beterraba, mas que imitam a consistência da carne bovina –, a startup brasileira Fazenda Futuro anunciou nesta quinta-feira, 18, que está avaliada em US$ 100 milhões. A avaliação surge após a empresa receber uma rodada de investimentos de US$ 8,5 milhões, liderada pelo fundo brasileiro Monashees, que já investiu em nomes como Loggi, 99 e Rappi. Participou da rodada também o fundo Go4it, liderado por Marc Lemann, filho de Jorge Paulo Lemann. 

É uma evolução rápida para a empresa, fundada em abril por Alfredo Strechinsky e Marcos Leta – este último, responsável pela criação da marca de sucos Do Bem. Em maio, a empresa colocou no mercado a primeira versão do Futuro Burger, seu principal produto até aqui, em parceria com a rede paulistana Lanchonete da Cidade. Além disso, passou a vender seu produto em supermercados – uma bandeja com dois discos tem valor sugerido de R$ 20. De lá para cá, já está presente em mais de 100 restaurantes e cerca de 2 mil pontos de venda. 

Na Lanchonete da Cidade, hambúrguer 'vegetal'  está no cardápio como LC Futuro 1.0 e sai por R$ 29

Gabriela Biló/Estadão

Na Lanchonete da Cidade, hambúrguer 'vegetal'  está no cardápio como LC Futuro 1.0 e sai por R$ 29

Com os recursos do aporte, a Fazenda Futuro pretende expandir sua rede de comercialização pelo País. Hoje, está concentrada no Sudeste e em algumas capitais de Sul e Nordeste. Para isso, fará contratações – pretende triplicar o número de funcionários até o final do ano, hoje em 30 pessoas. A maior parte das vagas será aberta na equipe comercial. 

Além disso, a empresa pretende expandir sua estrutura fabril para baratear o preço do hambúrguer. “Em breve, vamos passar de 150 toneladas produzidas por mês e chegar a 550 toneladas mensais”, diz Leta, ao Estado. 

O investimento também ajudará a empresa a lançar novos produtos no mercado. Em até 60 dias, começará a fornecer carne moída e almôndega vegetais para a rede de comida rápida Spoleto, que a utilizará em pratos como macarrão à bolonhesa. Semanas depois, os produtos também estarão disponíveis nos pontos de venda. 

Logo depois, em setembro, chegará às lojas e restaurantes parceiros o Futuro Burger 2.0, que continuará sendo feito com uma combinação de proteínas de soja, ervilha, grão de bico e beterraba. A diferença, segundo Leta, é que ele se aproximará mais da textura, do gosto e da cor da carne bovina. De acordo com o executivo, há muito pela frente – e por enquanto, a Fazenda Futuro não tem planos de internacionalização. “O Brasil é hoje o 2º maior consumidor de carne bovina per capita. Ainda há muito espaço para crescer por aqui”, diz. 

Quando colocado na chapa, o hambúrguer vegetal se assemelha ao bovino. Na foto, a carne vegetal da Fazenda Futuro

Gabriela Biló/Estadão

Quando colocado na chapa, o hambúrguer vegetal se assemelha ao bovino. Na foto, a carne vegetal da Fazenda Futuro

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